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ACM Neto faz critica a gestão do PT em órgãos ligados à agricultura na Bahia; veja o que ele disse

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Adversário de Neto, Jerônimo Rodrigues comandou a Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) do governo  |   Bnews - Divulgação Joilson César/BNews

Publicado em 04/05/2022, às 16h35   Redação BNews


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Sem citar o adversário Jerônimo Rodrigues (PT), o pré-candidato ao Governo do Estado, ACM Neto (UB), afirmou nesta quarta-feira (4), em entrevista à emissoras de rádio da região de Irecê, que os órgãos estaduais que trabalham com foco em soluções e melhorias de técnicas para os agricultores da Bahia estão "sucateados".

Jerônimo comandou a Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) do governo Rui Costa de 2014 a 2018, com atuação principalmente na agricultura familiar. De acordo com o ex-prefeito de Salvador, a atenção a esse setor será uma das prioridades do seu plano de governo.

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"Já estou aprofundando a discussão do plano de governo e, em debate interno com técnicos e profissionais que lidam diretamente com o setor da agricultura em nosso estado, é impressionante ver como houve um sucateamento dos órgãos estaduais ligados à agricultura desde que o PT assumiu a gestão estadual", criticou.

Ao citar órgãos como a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB), a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), e a Bahia Pesca, Neto ponderou que muitos deles foram extintos ou aparelhados politicamente.

"Esses órgãos foram colocados na mesa das negociatas políticas e ficaram sob a indicação do partido A ou do partido B. Se eu tiver a oportunidade de ser governador, penso em redesenhar completamente a Secretaria de Agricultura e todos os seus órgãos internos", ressaltou.

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"Nós vamos prestigiar os quadros técnicos, colocar pessoas qualificadas e realizar uma gestão de excelência, de resultados e, sobretudo, trabalhar com uma visão descentralizada", acrescentou o pré-candidato, explicando que cada região tem características próprias e, por isso, precisam ter olhares direcionados às suas peculiaridades.

"A gente percebe que hoje não existe apoio técnico, não existe suporte para expandir a segurança hídrica. Poucas foram as obras de barragens, açudes, canais e de perímetros de irrigação tocadas nos últimos anos pelo governo do estado. O pequeno e o médio agricultor ficaram sem apoio, sem suporte", disse.

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