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União Brasil aposta em fadiga petista para não perder aliança com PDT e MDB; entenda

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PDT e MDB podem perder espaço com chegada do PP à aliança em torno de ACM Neto  |   Bnews - Divulgação Foto: VagnerSouza/Arquivo BNews

Publicado em 15/03/2022, às 11h46 - Atualizado às 11h47   Vinícius Dias, Victor Pinto e João Brandão


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A provável chegada do Progressistas para a base de ACM Neto (União Brasil) muda algumas peças na chapa oposicionista para as próximas eleições. E isso significa que, assim como o PP foi seduzido por um lado, alguns partidos podem ser chamados para andar na contramão. Prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil) disse que a legenda conversa com dois desses aliados que podem ser chamados a virar a casaca: PDT e MDB.

"As conversas ainda estão em curso. MDB e PDT são aliados nossos, já tínhamos conversado e vínhamos trabalhando em conjunto. Assim espero e é o nosso desejo de avançar com essa aliança, não há nenhum tipo de problema, pelo contrário, a relação é extremamente produtiva e estamos juntos discutindo o futuro da Bahia", afirmou Bruno Reis.

Com a saída do PP da base, o governo deve fazer investida para, pelo menos, quem sabe até, ter um PDT ou MDB do seu lado. O Bnews apurou que o canal de diálogo pedetista está aberto - situação diferente no caso do MDB.

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Bruno Reis se apega ao que classificou como uma 'fadiga' no grupo governista, há 16 anos no poder, para manter as siglas em sua chapa.

"[Manter MDB e PDT] É esse o nosso desejo. Porque, efetivamente, após 16 anos, há uma fadiga do grupo que há no poder e todos estão na expectativa de ver a Bahia respirar novos ares, seguir um novo caminho", disse.

A possível suplência de senador na chapa do atual vice-governador da Bahia, João Leão (PP), é a disputa do momento na base do ex-prefeito de Salvador.

 Isso porque a expectativa é que Leão, se eleito, não fique no Senado Federal e assuma uma Secretaria no possível Governo ACM Neto, conforme apuração feita pelo BNews. A mudança do pepista para a gestão estadual agraciaria a primeira suplência do Senado. Hoje, o ex-prefeito de Salvador quer equacionar com o PDT neste espaço. O partido, que foi cotado para ocupar uma vaga na majoritária, pode ficar de fora com o ingresso do PP.

No entanto, o próprio PP briga para colocar o deputado federal Ronaldo Carletto nesta vaga. A disputa abrange também outros partidos.

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