Eleições
Publicado em 22/07/2021, às 09h51 Luiz Felipe Fernandez e Marcos Maia
O líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) , Rosemberg Pinto (PT), voltou a repercutir na manhã desta quinta-feira (22) a última pesquisa de intenção de votos para as eleições de 2022 do governo do Estado, que mostra o ex-prefeito de Salvador, e presidente nacional do DEM, ACM Neto, na dianteira da preferência do eleitorado - 41% ante 27% do ex-governador, e atual senador, Jaques Wagner (PT).
O levantamento realizado pelo instituto Real Time Big Data, e divulgado na última terça-feira (20) pela Record TV Itapoan, foi o centro de um debate entre o líder na bancada da oposição na AL-BA, Sandro Régis (DEM) e Rosemberg durante a sessão legislativa da última quarta-feira (21). Ao BNews, Lindenberg avaliou que Neto está "um pouco na frente" de seu correligionário, e minimizou o resultado.
O parlamentar esteve presente à cerimônia de entrega de 37 ônibus escolares para municípios localizados em 12 territórios de identidade do estado. O evento contou com a presença do governador Rui Costa (PT).
"É uma avaliação de momento. Pesquisa é sempre assim. Eu digo que se houvesse reconhecimento de que ACM Neto seria o governador, descredenciaria as pesquisas que disseram à época que Paulo Souto estava muito à frente de Wagner que estava lá atrás. De repente, Wagner ganha no primeiro turno", ponderou, recordando fatos da eleição de 2006.
À época, Wagner venceu no 1º turno com 53,09% em disputa contra Souto, então candidato à reeleição que liderou as pesquisas de opinião durante toda a campanha. Na época, o então PFL - antigo nome do DEM antes do rebranding de 2007 - perdeu a chance de emendar o quinto mandato consecutivo à frente da administração estadual.
Vale lembrar que juntando os dois mandatos de Wagner, e os dois de seu antecessor, o atual governador Rui Costa (PT), os petistas caminham para completar 16 anos à frente do Estado. "Não fico pautando a minha opinião em relação à pesquisa. Pesquisa serve para analisar o cenário e tomar as medidas necessárias", acrescentou.
Também durante a entrevista, Rosemberg ponderou que não seria prudente realizar a avaliação de um levantamento isoladamente, e reafirmou que que, fazendo no comparativo, existe um "decréscimo de opinião pública sobre a avaliação do ex-prefeito de Salvador com relação às eleições de 2022" e um crescimento de Wagner nos últimos seis meses.
Assim, na avaliação dele, a análise dos deputados de oposição seria "um tanto quanto equivocada". "É natural. Acho que os deputados fazem uma leitura apenas de uma única pesquisa, sem comparação e, na minha opinião, eles levam à um erro e sinalizam esse erro para a sociedade. Faz parte do jogo político. Estamos há 15 meses das eleições. Qualquer pesquisa de opinião é muito prematura", concluiu.
Aprovação
O líder do governo na AL-BA também comentou a aprovação da proposta de autoria do governo do Estado para realizar alterações nas diretrizes orçamentárias para 2021.
Com a modificação, transferências de recursos do governo estadual, e a assinatura de convênios ou instrumentos similares destinados à saúde pública e à educação, não dependerão da situação de adimplência do município.
Para Rosemberg, a medida era imprescindível para aliviar cidades que atravessam dificuldades durante a pandemia do novo coronavírus, e que, neste contexto, a adimplência não pode ser um "impeditivo maior".
"Era uma obrigação nossa garantir a aprovação de um projeto adequando a legislação federal para que os municípios possam, mesmo inadimplentes, receber transferências de convênios para a área da educação e da Saúde", afirmou.
*Editado às 11h10 de 22 de julho de 2021
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