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Empresários do entretenimento avaliam transferência do Carnaval para orla do Centro de Convenções

Wagner Souza / BNews
Alguns segmentos da sociedade já se mostraram favoráveis à decisão, dentre eles, os empresários do ramo de eventos  |   Bnews - Divulgação Wagner Souza / BNews

Publicado em 08/06/2022, às 18h43   Maiara Lopes e Diego Vieira


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A possibilidade de mudança do Circuito Barra-Ondina, marca do Carnaval de Salvador, para a Orla do Centro de Convenções, vem gerando controvérsias. Diante disso, alguns segmentos da sociedade já se mostraram favoráveis à decisão, dentre eles, os empresários do ramo de entretenimento. 

Em conversa com a equipe do BNews, o produtor e empresário baiano Aldinho Benevides garantiu que o Carnaval de Salvador ‘já passou da hora ‘de mudar de local. “Embora o circuito Barra-Ondina seja muito legal, a cada dia que passa a cidade tem mais habitantes e, por isso, precisamos de um carnaval mais planejado, que não prejudique os moradores, foliões e nem os empresários. O circuito Barra-Ondina ficou pequeno para o tamanho do carnaval. Se essa decisão for tomada, será uma decisão bastante acertada e todo mundo vai ganhar com isso”, reforçou.

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Assim como Aldinho, quem anseia pela mudança é o empresário Hugo Ramos, proprietário do Tradicional Camarote Nana. Para ele, sem dúvidas, a transição será muito positiva. “Vejo de forma bastante otimista esse encaminhamento. É claro que precisamos amadurecer a discussão e ouvir todos os segmentos. Entretanto, Carnaval é uma festa cíclica, acho que cabe se pensar um pouco diferente, se criar novas oportunidades. A nossa matriz econômica se dá, principalmente, por conta do entretenimento e turismo. Se a gente tem uma nova área, isso contribui muito para a cidade como um todo. Vejo com muito bons olhos a localização, o fácil acesso. Torço para que dê certo”, afirmou.

A mudança, segundo o Prefeito Bruno Reis, seria exclusivamente para o circuito Barra-Ondina, que vem sendo alvo de críticas de associação dos moradores locais. Outros pontos, como o circuito Campo Grande, Pelourinho e mesmo as fanfarras no Barra-Ondina continuarão do mesmo jeito.

Para Guiga Sampaio, sócio proprietário do Camarote Harém, caso o projeto prospere, vai acontecer uma natural reorganização dos camarotes. “Entre os empresários, ainda não houve uma discussão efetiva sobre o tema, mas o Carnaval é um organismo vivo, que precisa constantemente ser repensado e evoluir” frisa.

Em meio a discussões, há quem esteja receoso diante da ideia de que a folia momesca, suspensa por dois anos consecutivos por causa da pandemia, possa servir como uma espécie de "evento-piloto”. Ainda não houve uma reunião das associações de blocos para avaliar essa possibilidade, tomei conhecimento através dos sites. Só posso comentar que a nossa experiência no Farol Folia, evento que foi realizado na Orla da Boca do Rio, foi traumática, concluiu o empresário Windson Silva, um dos fundadores do Bloco Cheiro de Amor.

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