Esporte
Publicado em 05/03/2022, às 09h34 Redação BNews
Apesar de estar no alvo do parlamento britânico por sua suposta ligação ao governo Vladimir Putin, o bilionário russo Roman Abramovich, atual dono do Chelsea, não pretende apressar o processo de venda do clube inglês. Roman teria recusado uma proposta de 2,5 bilhões de libras (R$ 16,7 bilhões) pelo clube. A informação é da agência de notícias britânica Reuters.
Segundo a agência, Abramovich contratou o bancário Joe Ravitch, cofundador de um banco de investimentos, para auxiliar no processo de busca de um comprador do clube inglês. Ravitch destacou que o processo levará "o tempo suficiente" para chegar a um preço justo de venda e encontrar "o melhor administrador" para o clube.
Roman Abramovich anunciou nesta semana que venderá o Chelsea, depois de se tornar alvo do parlamento britânico em meio à guerra entre Rússia e Ucrânia. Apesar de alegações de que ele ofereceu apoio a negociações de paz entre as duas potências, Abramovich, de 55 anos, mantém relações muito próximas com Putin, que que autorizou ação militar na Ucrânia com ataques de mísseis e a invasão de fronteiras.
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O governo de Boris Johnson vem sendo pressionado a tomar atitudes contra grandes empresários russos que têm negócios no Reino Unido. A intenção seria ampliar o impacto das medidas na economia russa e também atingir o governo de Vladimir Putin, que teria ligações intensas com estes empresários.
Temendo que as punições contra suas empresas prejudiquem o Chelsea, Abramovich inicialmente decidiu se afastar do comando do clube. Dias depois, anunciou que venderia o Chelsea para empresários interessados. A imprensa inglesa afirma que Abramovich estaria esperando receber até 4 bilhões de libras (R$ 26,7 bilhões) pelo clube, comprado pelo bilionário em 2003 por 140 milhões de libras (R$ 939 milhões).
De acordo com a Reuters, Abramovich gostaria de um comprador, que assim como ele, também priorizasse o sucesso esportivo e a satisfação dos fãs, e não apenas as receitas oriundas do clube. Ainda segundo a agência é improvável que o comprador venha de países como China e Arábia Saudita, para evitar possíveis perfis controversos, principalmente no posicionamento com relação à guerra na Ucrânia.
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