Ibama fecha único centro de triagem de animais silvestres do RJ; MPF tentar impedir paralisação do serviço

O Instituo Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) determinou o fechamento do único Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Rio de Janeiro. Desde quarta-feira (15), o Estado está sem o serviço. O Ministério Público Federal (MPF), no entanto, através de um pedido de liminar na Justiça, está tentando impedir a paralisação da recepção dos animais no território fluminense.

A decisão em suspender os serviços em Seropédica, no Rio de Janeiro, foi da própria Superintendência Estadual do Ibama, em comunicado dirigido aos órgãos ambientais do estado, prefeituras, polícia ambiental e Corpo de Bombeiros. O local abrigava 1,5 mil animais. Apenas neste ano, recebeu 11 mil animais encaminhados pelos órgãos de polícia ambiental federal, militar e civil, bombeiros e particulares.

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Geralmente, os animais, que eram apreendidos em operações contra o tráfico ou levados pela população, chegavam doentes ou machucados na unidade.

O MPF, na ação civil pública, entrou com pedido de liminar, contra o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), o presidente do órgão, Eduardo Fortunato Bim, e o superintendente do Ibama no Rio de Janeiro, Alexandre Augusto Amaral Dias da Cruz. E classificou como ilegal a paralisação do serviço público de recepção, identificação, marcação, triagem, avaliação, recuperação, reabilitação e destinação de animais silvestres, provenientes de apreensões, resgates ou entregas espontâneas no estado.

Em nota, o MPF ressalta que, atualmente, o serviço é prestado em caráter exclusivo. Os outros centros mais próximos ficam em Juiz de Fora, em Minas Gerais e Lorena, em São Paulo.

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