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Bolsonaro empossa João Roma no Ministério da Cidadania

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Cerimônia contou com a presença da cúpula do Planalto, da primeira-dama Michele Bolsonaro e de ministros - além de deputados e senadores  |   Bnews - Divulgação Reprodução/TV Brasil

Publicado em 24/02/2021, às 18h53   Henrique Brinco


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O presidente Jair Bolsonaro participou da cerimônia de posse dos novos ministros da Cidadania, João Roma (Republicanos), e da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni (DEM). O evento foi realizado na noite desta quarta-feira (24). A cerimônia contou com a presença da cúpula do Planalto, da primeira-dama Michele Bolsonaro e de ministros - além de deputados e senadores.

No discurso de posse, Roma afirmou que a missão na pasta será reduzir desigualdades. Ele também homenageou o presidente nacional do Republicanos, Marcos Pereira, responsável por sua indicação para a pasta, e lembrou a trajetória política ao lado do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM) - a quem se disse "muito grato". O parlamentar também teceu elogios a Bolsonaro: "O seu governo se fez presente, acolheu e amparou o povo brasileiro durante a pandemia através do auxílio emergencial".

Também em seu discurso de posse na Secretaria-Geral, Onyx, que comandava a Cidadania, aproveitou para elogiar a escolha de Roma para a pasta. "Talentoso, preparado, que vai dar uma grande reposta ao Brasil. E eu quero agradecer ao Republicanos pela unanimidade na escola", exaltou, sendo aplaudido pelos convidados. "O senhor vai ter uma equipe afinada e qualificada, com as condições de fazer com que a assistência social no Brasil seja uma realidade".

As nomeações já tinham sido publicadas na edição extra do Diário Oficial da União no último dia 12. Roma será o responsável pela gestão dos programas sociais Bolsa Família e auxílio emergencial, que têm orçamento para 2021 estimado em R$ 30 bilhões, cada. Ele é deputado federal de primeiro mandato e aliado do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM). 

A indicação do deputado federal para a pasta causou um mal-estar entre ele e o carlismo baiano. Neto foi às redes sociais para lamentar a decisão e se isentar de qualquer responsabilidade pela indicação do aliado para a equipe de Jair Bolsonaro. Nos bastidores, chegou a ser ventilada que a ida de Roma para o ministério seria uma espécie de contrapartida do Planalto para Neto pelo DEM ter "facilitado" a eleição de Arthur Lira (PP) para a presidência da Câmara. O ex-prefeito nega veementemente essa versão.

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