Política

Abílio Santana refuta tese de inconstitucionalidade das manifestações e das falas de Bolsonaro 

Arquivo / Câmara Federal
Bnews - Divulgação Arquivo / Câmara Federal

Publicado em 08/09/2021, às 11h43   Victor Pinto


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Apesar do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ter argumento que descumpriria decisões judiciais e ameaçar claramente o Supremo Tribunal Federal (STF), o deputado federal Abílio Santana refutou a tese da inconstitucionalidade. Ele defendeu as mobilizações ocorridas nas principais capitais do País a favor do chefe do Planalto. 

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Após ser questionado pelo BNews sobre a situação que demonstra um descumprimento constitucional, Santana discordou. “O povo mostrou que está sim com o presidente. Lhe digo mais: Bolsonaro deixou claro que é cumpridor da Constituição Federal. E lhe afirmo tenho orgulho de ser bolsonariano”, respondeu na manhã desta quarta-feira (8). 

O deputado também negou possibilidade de impeachment contra o presidente. "O impedimento não será pautado nunca! E o presidente tem votos suficientes para reagir e a  prova clara foi na votação do voto impresso".

MANIFESTAÇÃO - Bolsonaro, nas manifestações do dia Sete de Setembro, criticou ações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para desmonetizar páginas e canais bolsonaristas na internet que atacam o sistema eleitoral brasileiro, sem apresentar quaisquer provas. O diferencial do discurso desta tarde foi a decisão de citar nominalmente o ministro do STF, e próximo presidente do TSE, Alexandre de Morais.

"Hoje temos uma fotografia para mostrar ao mundo e para o Brasil que as cores da bandeira são verde e amarela. Que cada vez mais somos conservadores, respeitamos as leis e a constituição. Não permitiremos que Alexandre de Moraes açoitem a constituição e nossa democracia", acusou.

O presidente criticou a medida do ministro de determinar que o empresário Jason Miller, ex-assessor do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, fosse ouvido pela Polícia Federal no âmbito do inquérito que apura manifestações antidemocráticas no País.

Mais uma vez, ele reafirmou que suas possibilidades de futuro são morrer, ser preso ou reeleito. “Quero dizer aos canalhas que nunca serei preso", concluiu, após dizer também que não conseguiram torná-lo inelegível para 2022. "Só Deus me tira de lá", opinou.

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