Política

Vereadores já articulam sucessão de Geraldo Jr. na Câmara de Salvador; veja cenários

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BNews lista primeiros nomes colocados na disputa  |   Bnews - Divulgação BNews/Arquivo

Publicado em 25/10/2021, às 18h36   Henrique Brinco


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A corrida pela Presidência da Câmara Municipal de Salvador para o biênio 2023-2024, que elegerá o sucessor de Geraldo Júnior (MDB) está aquecida nos bastidores a um ano da eleição de 2022. Os cenários, claro, só ficarão mais definidos após o próximo pleito, uma vez que alguns edis deverão concorrer a vagas na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) e na Câmara Federal. Contudo, algumas peças do Paço Municipal começam a colocar a "cara" para o jogo e construir alianças.

O BNews apurou que dois nomes já se colocaram em conversas internas para a disputa: o vereador Carlos Muniz (PTB) e o vereador licenciado Kiki Bispo (DEM-União Brasil). O primeiro é praticamente a mão direita do atual presidente da Casa e está mais presente na Câmara e junto aos colegas, não tendo uma orientação política definida. Já o segundo, hoje na Secretaria de Promoção Social, sempre apareceu na bolsa de apostas do Legislativo. Só que agora ele tem mais chances de concorrer, já que é próximo do prefeito Bruno Reis (DEM-União Brasil).

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A proximidade com o gestor municipal, aliás, deve ser um requisito importante a ser considerado após dois mandatos consecutivos de Geraldo - que é visto como uma figura independente, que "peitou" o Palácio Thomé de Souza em diversos momentos nos dois últimos mandatos.

O último presidente assumidamente governista foi Leo Prates, que era do DEM e hoje está no PDT, ainda na gestão do ex-prefeito ACM Neto.

Outros três nomes que estão em campo, mas com menos força, são o de Paulo Magalhães Júnior (DEM-União Brasil), Alexandre Aleluia (DEM-União Brasil) e Emerson Penalva (Podemos). Pesa contra o primeiro, que atualmente é líder de governo na Casa, algumas dificuldades para articular a própria base. Já o bolsonarista quer ir para Brasília e tem como foco, por ora, a campanha de deputado federal. Penalva, por sua vez, é amigo íntimo de Bruno, mas ainda está no primeiro mandato (veteranos têm prioridade para a vaga).

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Procurado pelo BNews, o presidente municipal do DEM-União Brasil, Duda Sanches, confirmou que a agremiação deve lançar um candidato próprio. "É natural que o partido com maior número de vereadores, o DEM, e em breve Uniao Brasil, tenha candidato", analisou. Ele, que já colocou o próprio nome à disposição no passado, também é uma das possibilidades ventiladas.

Geraldo Jr, por sua vez, afirmou nesta segunda-feira (25) que o seu sucessor na Casa deve preservar uma das maiores qualidades de um "homem público", que é a "lealdade". Segundo ele, o candidato vai precisar do seu "aval" se quiser ter sucesso na disputa, e também fazer parte do seu "projeto político"

"Quem me suceder vai ter que estar no meu projeto político e ter uma das principais características do homem público, que é ter lealdade, ser leal. Não adianta fazer cortina de fumaça e trabalhar nas minhas costas pela sucessão na Câmara sem o meu aval", assegurou.

Oposição
A bancada de oposição, liderada hoje por Marta Rodrigues (PT), ainda não decidiu se vai ou não lançar um nome próprio para o pleito. A orientação por ora, segundo apurado, é observar o desenrolar das conversas. O grupo, que não tem força suficiente para eleger um nome - sobretudo agora com o encolhimento pós-eleição de 2020 -, apoiou Geraldo no último pleito justamente por ele se colocar como uma figura independente.  

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