Política
Publicado em 08/04/2022, às 18h51 Eliezer Santos
A ação do União Brasil, ajuizada no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a reeleição de Geraldo Júnior (MDB) à presidência da Câmara de Vereadores de Salvador, começou a desencadear reações antes vistas apenas nos bastidores. O clima de guerra fria avançou para um embate declarado entre a cúpula de Geraldo e o grupo do prefeito Bruno Reis (União Brasil).
“A partir de agora está tudo estremecido. O partido não ia tomar essa posição sem o conhecimento do prefeito. Da minha parte não será mais da mesma forma”, reagiu o vereador Carlos Muniz (PTB), que é vice-presidente na chapa reeleita para o biênio 2023-2024.
Leia também:
“A partir de segunda-feira não terei mais a mesma postura com a prefeitura. O prefeito está tomando uma atitude que achava que não seria normal dele. Se ele acha que vai enfraquecer a Câmara, pelo contrário, vai fortalecer”, acrescentou, em entrevista ao BNews.
A declaração contrasta com o que ele disse à reportagem uma semana atrás sobre se manter na base do Palácio Thomé de Souza apesar do apoio declarado aos adversários políticos de Bruno na eleição estadual: “jamais quero fazer oposição ao prefeito Bruno Reis”, disse o petebista.
Veja mais:
Muniz defende que houve “lisura no processo” e que o partido de ACM Neto e Bruno Reis está “querendo contragolpear” depois que Geraldo Júnior deixou o grupo e negociou com o PT para ser vice de Jerônimo Rodrigues na disputa pelo governo do estado.
“Se Geraldo não fosse candidato a vice, com certeza não teriam esse pensamento, mas como ele tomou um caminho, que eu acho que é o correto, estão querendo contragolpear em algo que não tem nexo”.
Siga o BNews no Google Notícias e receba as principais notícias do dia em primeira mão!
Classificação Indicativa: Livre
Bom e barato
Oportunidade
Fones top de linha
Limpeza fácil
Smartwatch top