Advogado faz alerta e dispara contra esquerda ao comentar anulação de leniência de empresas da Lava Jato

O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu um pedido do Instituto Não Aceito Corrupção para participar da ação em que partidos aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pedem anulação de leniência de empresas da Lava Jato. As informações são do Estadão.

O Instituto solicita ainda que os advogados Miguel Reale Júnior e Paulo José Lasz de Morais possam apresentar memorais com argumentos pela improcedência da ação. O pedido foi encaminhado para o gabinete do relator, André Mendonça.

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O Instituto Não Aceito Corrupção, que quer participar da ação na condição de 'amigo da corte', é um grupo que reúne juristas, promotores e procuradores. Segundo o jornal, entidade quer 'oferecer bases legais' para impedir a anulação dos acordos.

O jurista Miguel Reale Júnior pontuou, em entrevista ao Estadão, que o “problema” da ação é a “troca do princípio da moralidade”.

“As empresas são rés confessas, tiveram a devida assistência jurídica e apresentaram documentos. Não é apenas uma declaração de confissão. São elementos consistentes que foram apresentados e que já foram reconhecidos também em cortes internacionais, especialmente nos Estados Unidos. E os dados contábeis são irrefutáveis, da corrupção e do alcance de que foi vítima a Petrobras”, disse Reale Júnior.

O advogado disse ainda que é “estranhável que partidos de esquerda, que visam a igualdade, a proteção do interesse geral se arvorem em querer que essas reparações ao bem público não ocorram para beneficiar o particular”.

"Você coloca a empresa em cima do interesse público e consagra a corrupção, que é o mais grave. Uma pretensão dessa natureza iria consagrar a corrupção”, disparou.