Política
Publicado em 26/08/2023, às 14h46 Cadastrado por Daniel Brito
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu uma reforma no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), responsável pela manutenção da paz e da segurança internacionais.
De acordo com ele, a Organização não "representa aquilo para o qual foi criada" e está "longe de ter a mesma credibilidade da ONU de 1945", quando surgiu.
O Conselho de Segurança, que deveria ser a segurança da paz e da tranquilidade, é o que faz a guerra sem conversar com ninguém. A Rússia vai para a Ucrânia sem discutir no Conselho de Segurança. Os Estados Unidos vão para o Iraque sem discutir no Conselho de Segurança. A França e a Inglaterra vão invadir a Líbia sem passar pelo Conselho de Segurança. Ou seja, quem faz a guerra, quem produz arma, quem vende armas são os países do Conselho de Segurança. Está errado”, disse neste sábado (26) em Luanda, Angola.
Lula também se posicionou para que a entidade cumpra acordos que foram criados ou mediados por ela própria.
"Em 1948, a ONU conseguiu criar o Estado Israel. Em 2023, ela não consegue fazer cumprir a área reservada aos palestinos. Ela ficou enfraquecida. E, na questão climática, é mais grave. Em todas as COP, nós decidimos muitas coisas, mas nenhuma delas é cumprida. Por que não é cumprida? Porque não há um Estado soberano. A ONU não tem força para dizer: 'Isso aqui nós temos que cumprir, se não haverá determinadas ações' ", adicionou.
Após participar da 15ª Cúpula do Brics, na África do Sul, Lula desembarcou em Luanda para uma visita oficial de dois dias. O presidente ainda irá a São Tomé e Príncipe, onde participa da reunião da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
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