Política

Em ato contra escala 6x1, ex-candidato à prefeitura de Salvador critica posicionamento do Bruno Reis: "está do lado dos empresários"

Joilson Cesar / BNews
Victor Marinho (PSTU) participa do ato contra escala 6x1, que acontece na região do Iguatemi, em Salvador, nesta sexta-feira (15)  |   Bnews - Divulgação Joilson Cesar / BNews

Publicado em 15/11/2024, às 15h13   Daniel Serrano e Tiago Di Araujo



Após a primeira manifestação em Salvador, contra a escala 6x1, realizada na Barra, na manhã desta sexta-feira (15), outro ato acontece na região do Iguatemi com objetivo de fortalecer a PEC que tramita da Câmara dos Deputados. De autoria da deputada Erika Hilton, a proposta visa o fim do plano de seis dias de trabalho para apenas um de folga.

Victor Marinho (PSTU), ex-candidato à prefeitura de Salvador, foi um dos políticos que marcaram presença no ato, e falou da importância em ser realizado na capital baiana. "É um ato contra a escala 6x1, que é desumana, e para demonstrar apoio à PEC, que foi protocolada no Congresso. Somos contra a escala que impede que o trabalhador tenha descanso, lazer, tendo que viver basicamente ao trabalho de maneira exaustiva. Esse ato é nesse sentido, demonstrar a força dessa pauta, dialogar com as pessoas na rua, queremos trazer para nosso lado e a gente possa derrubar essa escala", afirmou em entrevista ao BNews.

Questionado sobre a declaração do prefeito Bruno Reis, que classificou como uma proposta que não tem prioridade no Congresso, ele criticou o posicionamento e disse ser demonstração de que o gestor de Salvador está do lado dos grandes empresários. "Ele não vê como prioridade porque ele não é um trabalhador e está do lado dos grandes empresários, que exploram os trabalhadores. Não me surpreende que ele seja contra, mas a população que votou nele é favorável à proposta, e ele vai ter que prestar contas. É lamentável essa declaração", declarou.


Marinho ainda esclareceu o motivo de dois atos realizados na capital baiana no mesmo dia e lamentou a desunificação das manifestações. "Todo ato pelo fim da escala 6x1 é importante. Não foi possível unificar. Companheiros que convocaram o ato lá para Barra acabaram atropelando o processo de construção desse ato e não consultaram o movimento que iniciou essa luta, não houve convite, atropelaram o movimento, e por isso teve essa divisão, é lamentável essa situação".

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