Política

Marta Rodrigues critica base governista por barrar ida de Décio Martins a Câmara: “Está com receio de que?"

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Secretário municipal de Saúde, Décio Martins foi convocado pelos vereadores em Plenário a prestar esclarecimentos na Casa  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 30/06/2022, às 16h41   Redação BNews


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Após o líder do governo na Câmara Municipal de Salvador (CMS), Paulo Magalhães Jr., declarar que o secretário municipal de Saúde, Décio Martins, não comparecerá à CMS, conforme foi convocado pelos vereadores em Plenário, a vereadora Marta Rodrigues (PT), presidente da Comissão de Finanças e Orçamento da Casa, criticou a tentativa da base governista em barrar a ida do titular da SMS para esclarecer denúncias de irregularidades em um processo licitatório na pasta.

Marta lembra que a convocação foi aprovada em Plenário por todas as comissões e com maioria simples de vereadores, na última sessão ordinária, no dia 14 de junho, e que é preciso respeitar a independência dos poderes e autonomia da Casa.

“Precisamos entender se o vereador está com receio do que pode ser ‘esclarecido’ na Casa ou só está mostrando que fez escola com a família e com a atual gestão municipal quando o assunto é censura, autoritarismo e falta de transparência”, afirmou.

Segundo a vereadora petista, a não ida do secretário municipal seria um desrespeito não só aos vereadores, mas também à população, ao regimento e à própria instituição.

“A denúncia do vereador Carlos Muniz precisa de respostas pois é de uma gravidade enorme. Como fiscalizadores do município temos a obrigação de esclarecer tudo com o secretário. Se não há o que esconder, não há o que temer”, disse Marta.

Para a vereadora, a tentativa recorrente de impedir algo já decidido e batido o martelo demonstra a falta de transparência da prefeitura de Salvador, corroborada pelos aliados.

“Continuaremos exigindo transparência com a coisa pública, pois entendemos que quem não pode ser prejudicado é a população. A empresa já vem tendo seus procedimentos e seus serviços questionados, e quando o município a defende e a protege em relação a possíveis irregularidades em uma licitação que envolve verba pública, é para ficarmos ainda mais atentos à questão”, pontuou.

Mais cedo, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, Alexandre Aleluia (UB), reagiu a declaração de Paulo Magalhães Jr. e apontou "crime" se Décio Martins ignorar a convocação da Câmara.

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