Política

Moro, Doria, Ciro e aliados enviam condolências a Bolsonaro por perda da mãe

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Na esquerda, a manifestação de pesar veio de Ciro Gomes (PDT), rival de Bolsonaro no pleito de 2018  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 21/01/2022, às 14h48   Géssica Brandino/Folhapress


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A morte da mãe do presidente Jair Bolsonaro (PL), Olinda Bolsonaro, nesta sexta-feira (21), motivou manifestações de pesar ao chefe do Executivo de rivais e de aliados na política.

Os presidenciáveis Sergio Moro (Podemos) e Ciro Gomes (PDT) citaram a necessidade de colocar as divergências de lado diante do luto do mandatário. O governador paulista, João Doria (PSDB), também enviou condolências à família.

"Divergências profundas não podem ser maiores do que o respeito pela dor humana. Meus sentimentos ao presidente da República pela perda da mãe", escreveu Moro, ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, com quem rompeu em 2020, quando pediu demissão acusando o presidente de tentar interferir na Polícia Federal.

De olho no voto conservador, o ex-juiz da Lava Jato, que deixou a carreira jurídica para ingressar no governo, tem intensificado as críticas a Bolsonaro desde que se filiou ao Podemos em novembro para disputar as eleições.

"Meus sentimentos à família Bolsonaro pelo falecimento da Dona Olinda. A perda da mãe ou avó é sempre uma dor irreparável. Que ela descanse em paz e Deus conforte familiares e amigos", escreveu Doria, um dos principais opositores do presidente.

Na esquerda, a manifestação de pesar veio de Ciro Gomes (PDT), rival de Bolsonaro no pleito de 2018, quando terminou em terceiro lugar.

O político já chamou o presidente de ladrão, o que motivou a Polícia Federal a instaurar um inquérito, a pedido do então ministro da Justiça André Mendonça, por crime contra a honra. Ciro reagiu apresentando uma notícia-crime contra Bolsonaro no STF (Supremo Tribunal Federal).

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"Meus pêsames a Bolsonaro pela perda de sua mãe. Por maior que sejam as divergências, há momentos que superam esta barreira", disse Ciro em rede social.

O mandatário também recebeu condolências do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), que, na tentativa de firmar seu nome para a disputa presidencial, subiu o tom das críticas a Bolsonaro, de quem teve apoio para chegar ao cargo.

"Meus sentimentos ao presidente Jair Bolsonaro em razão do falecimento de sua mãe, Olinda Bolsonaro, ocorrido nesta sexta-feira. Estendo minhas condolências aos demais familiares e amigos. Que Deus conforte a todos!", escreveu.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), também prestou condolências. "Meus sentimentos ao presidente Bolsonaro pelo falecimento de sua mãe. Que Deus possa confortar os corações dos amigos e familiares".

A morte foi confirmada por Bolsonaro em uma publicação nas redes sociais. "Que Deus a acolha em sua infinita bondade", escreveu. "Nesse momento me preparo para retornar ao Brasil."

O presidente estava em viagem oficial ao Suriname, em uma agenda voltada para cooperação na área de energia. Havia previsão de uma visita da comitiva presidencial à Guiana nesta sexta-feira, mas ele antecipou seu retorno ao Brasil e deve chegar à tarde ao interior paulista para acompanhar o velório.

Em homenagem à mãe, Bolsonaro publicou fotos e vídeos em que aparece ao lado de Olinda e de outros familiares. Em um dos vídeos, ela canta uma música italiana.

Pela manhã, a Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social) da Presidência da República divulgou uma nota de pesar.

"A Secretaria Especial de Comunicação Social une-se a toda a equipe de governo e aos brasileiros em condolências e orações pelo falecimento da senhora Olinda Bonturi Bolsonaro, mãe do presidente Jair Bolsonaro. Que Nosso Senhor acolha a alma de dona Olinda e ampare o senhor presidente da República e demais familiares", diz o comunicado.

A solidariedade também veio do alto escalão, com mensagens de cunho religioso, destacando o amor entre mãe e filho. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, escreveu que Olinda teve uma vida longa e feliz. "Um exemplo a ser seguido por sua força e coragem".

Tarcísio Gomes de Freitas (infraestrutura) disse ter fé que a mãe do presidente está com os eleitos junto de Deus e desejou força ao mandatário. "O amor dos filhos é evidência de vida justa na terra e galardão no céu".

Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) também pediu o consolo divino para o presidente e a família e afirmou que Bolsonaro foi um filho extraordinário. "Dona Olinda Bolsonaro, a mãe que ele tanto amou e honrou, foi para o céu. Que Deus console toda família".

Os ex-ministros Ricardo Salles (Meio Ambiente) e Abraham Weintraub (Educação) publicaram notas em solidariedade a Bolsonaro, gesto feito também por aliados, como a deputada Carla Zambelli (PSL-SP), e ex-aliados, como a deputada paulista Janaina Paschoal.

"Minha solidariedade ao presidente Jair Bolsonaro, familiares e amigos, que nosso Senhor possa confortar o coração de todos. Agora Dona Olinda está no céu ao lado do Pai", publicou Zambelli.

"Meus sentimentos ao presidente e família, pela partida da Sra. Olinda Bolsonaro. Que seja bem recebida na pátria espiritual", escreveu Janaina.

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