Política

Veja tudo o que se sabe sobre a operação que aponta Binho Galinha como chefe de organização criminosa

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A esposa do parlamentar foi presa em operação da PF nesta terça-feira (9)  |   Bnews - Divulgação Reprodução
Daniel Serrano

por Daniel Serrano

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Publicado em 09/04/2024, às 12h30


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O deputado estadual Binho Galinha (Patriotas) voltou a ganhar as manchetes policiais na manhã desta terça-feira (9) depois que Polícia Federal (PF) prendeu preventivamente a esposa do parlamentar, no âmbito da Operação Hybris.

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A ação desta terça-deita (9) é um desdobramento da Operação El Patron, deflagrada em dezembro do ano passado, que investiga crimes de milícia, lavagem de dinheiro do jogo do bicho, agiotagem, extorsão, receptação qualificada, entre outros crimes na região de Feira de Santana. Binho Galinha é um dos alvos da operação.

Na oportunidade, o deputado foi apontado como chefe da organização criminosa que estaria atuando nas cidades de Feira de Santana e Milagres. . Horas depois da ação, o parlamentar enviou uma nota à imprensa em que se coloca à disposição da Justiça para "prestar os esclarecimentos".

Binho Galinha é membro do bloco informal na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) autointitulado "G8", que não apoiaram o governador Jerônimo Rodrigues (PT) nas eleições de 2022.

A primeira reaparição de Binho Galinha foi através de suas redes sociais, uma semana após a Operação El Patron ser deflagrada. Ele compartilhou um story em seu perfil no Instagram mostrando o parlamentar distribuindo quentinha em Feira de Santana. 

No entanto, a primeira aparição pública do parlamentar aconteceu quase três meses depois dele virar alvo da PF, quando flagrado em uma sessão na Alba no início de março deste ano.

Enquanto a polícia seguia com as investigações, Binho Galinha passou a ter o seu destino na Alba nas mãos dos líderes do governo e da oposição, Rosemberg Pinto (PT) e Alan Sanches (UB), respectivamente. O presidente da na Casa Legislativa, Adolfo Menezes (PSD), chegou a cobrar publicamente os dois deputados para que indicassem nomes para a abertura de um conselho de ética para analisar o caso.

Ainda em março, Alan Sanches indicou os nomes deputados Sandro Régis (UB), Samuel Júnior (Republicanos) e Tiago Correia (PSDB) para compor o colegiado. Desde então, as atenções se voltaram para Rosemberg (PT), que até o momento não indicou quem serão os representantes do governo na comissão.

Na manhã desta terça-feira (09), a Operação Hybris, desdobramento da Operação El Patron, que investiga crimes de milícia, lavagem de dinheiro do jogo do bicho, agiotagem, extorsão, receptação qualificada, entre outros crimes na região de Feira de Santana. Ao todo, cerca de 150 policiais participam das diligências.

No total, os agentes cumpriram 17 mandados de busca e apreensão, além de  bloqueio de quase R$ 4 milhões das contas bancárias dos investigados. A Justiça ainda autorizou a suspensão de funções públicas de cinco policiais militares e a suspensão de atividades econômicas de uma empresa.

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