Salvador
Publicado em 20/01/2022, às 10h06 Brenda Viana
Após os rodoviários atrasarem a saída das garagens na manhã desta quinta-feira (20) por causa da tratativa entre sindicato e prefeitura de Salvador que não teve um desfecho, o vice-presidente do sindicato dos rodoviários, Fábio Primo, afirmou que poderá ocorrer uma nova manifestação na capital baiana na próxima semana.
"Eu não estou vendo que não resolva nada essa semana e se não resolver essa semana, a gente vai fazer a manifestação. Certamente não vamos abrir duas garagens ,segurar as garagens todas, vamos pegar todos os trabalhadores e fazer o acampamento na frente da prefeitura, até porque esse problema é nosso [do Sindicato dos Rodoviários], mas também é do prefeito, porque ele foi empregador diretamente", comentou durante entrevista ao programa de José Eduardo nesta quinta (20) na Rádio Metrópoles.
O vice-presidente ainda reforçou que o sindicato entende o quanto as manifestações são prejudiciais a cidade, principalmente neste momento de pandemia, mas que não houve mais conversa entre a prefeitura e os manifestantes.
“A gente entende que quando fazemos qualquer manifestação, infelizmente afeta qualquer população. Nossa ferramenta de trabalho é o ônibus e não é uma briga de trabalhador e empregado, até porque a prefeitura tem participação, sim, na manifestação”, disse.
Fábio Primo relembrou que a gestão municipal, comandada pelo prefeito Bruno Reis (DEM) assumiu as tratativas com os trabalhadores rodoviários.
“Ela [prefeitura] teve uma intervenção em 2020 na CSN, depois decretou catolicidade no contrato uma medida equivocada, e assumiu diretamente a mão de obra dessa empresa, dessas linhas, e garantiu ao sindicato que quem pegasse essas linhas da CSN, pegaria os 2615 trabalhadores, infelizmente isso não aconteceu. Temos 1150 trabalhadores que não foram aproveitados”, concluiu.
O prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), aproveitou para comentar que a paralisação dos rodoviários nesta quinta-feira (20) foi irresponsável com a população.
"Fizemos até mais do que era possível. A gente lamenta que eles, de forma irresponsável, num momento como esse, fechem duas das sete garagens e impeçam as pessoas de se deslocarem para os seus trabalhos, ocorrendo aglomeração".
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