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Doença perigosa para pets vira preocupação entre tutores e especialista alerta: "Acredito que já virou epidemia"

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Especialista alerta doença perigosa e explica como se dá o tratamento adequado  |   Bnews - Divulgação Foto Ilustrativa/Pixabay

Publicado em 03/06/2022, às 12h20   Milena Ribeiro


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A esporotricose é uma doença infecciosa causada pelo fungo Sporothrix spp que pode ser encontrado em solos ricos em matéria orgânica, em casca de árvore e em espinhos. A doença é muito perigosa entre os animais domésticos, podendo levar à morte, caso não seja tratada adequadamente.

Segundo o médico-veterinário Fernando Oliveira, esses fungos podem aparecer de duas formas: a micelial (de filamentos) e levedura (parasitária). Na primeira, o fungo está presente nos meios já citados. Já a segunda forma é a que pode parasitar o homem e animais.

A esporotricose é uma zoonose, ou seja, uma doença infecciosa que se originou em animais mas são transmitidas para humanos. Nas zoonoses, as trasmissões podem acontecer de forma direta, através do contato com secreções, como saliva, sangue, urina e fezes ou contato físico, como arranhaduras ou mordeduras.

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De acordo com o especialista, os animais mais propícios a serem infectados são os gatos, cães e os tatus. Por serem animais de estimação, a situação ente os cachorros e gatos deve receber atenção não apenas das autoridades locais, mas também dos tutores, que precisam saber identificar a efermidade com brevidade para que o quadro não evolua de tal forma que se torne irreversível.

Além disso, apesar da taxa de mortalidade ser baixa entre os humanos acometidos por essa doença, a esporotricose pode causar fortes sintomas nas pessoas, desde lesões na pele ao afetamento dos pulmões. Em casos mais graves, os sintomas entre homens e mulheres podem ser tosse, falta de ar, dor ao respirar e febre, assemelhando-se aos da tuberculose. O fungo também pode afetar os ossos e articulações. Para preverir, a recomendação do médico-veterinário é fazer uso de luvas e evitar manuseio de animais com lesões

Nos animais, caso não seja diagnosticada e tratada a tempo, a doença evolui para morte. O tratamento é feito com um antifúngico por um período mínimo de 2 meses. Nos bichos, a doença se manifesta como lesões na região do focinho, orelhas e eles podem apresentar nódulos em regiões linfática, de acordo com Fernando.

Em fevereiro deste ano, a reportagem recebeu algumas denúncias de moradores do bairro Novo Horizonte, em Salvador, que relataram um suposto surto da doença noa gatos da região. Algumas mortes de animais foram relatadas para o BNews. Para o médico-veteirinário, a situação é grave e já se tornou uma epidemia.

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