Cidades

Com ajuste na 'taxa de lixo', prefeitura passará a cobrir sete meses e meio de serviço com recursos próprios

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O prefeito Bruno Reis (DEM) explica reajuste é uma posição legal que a prefeitura tem que seguir  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/BNews

Publicado em 07/01/2022, às 11h26   Whaley Emmanoel e Marcos Maia


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O IPTU 2022 de Salvador trás, além do reajuste de 10,74%, uma elevação de 50% na taxa de lixo (TRSD), resultado de um projeto enviado pelo Executivo municipal à Câmara de Salvador - e aprovado pelo Legislativo. 

O prefeito Bruno Reis (DEM) explica que, com o reajuste, a prefeitura vai passar a cobrir o equivalente a sete meses e meio de serviço com recursos próprios.

Atualmente, o município arca com o que representaria nove meses de gastos. "Hoje a taxa de lixo só cobre três meses. Nove meses são cobrados por recursos próprios. Há uma determinação federal para corrigir essa desproporção. Esse reajuste, inclusive, só vai representar mais um mês e meio", disse nesta sexta (7).

Assim, segundo o prefeito, quatro meses e meio serão cobertos pela taxa, e sete meses e meio pela prefeitura. Reis destaca que, embora entenda "a dificuldade do momento", o reajuste é uma posição legal que a prefeitura tem que seguir. 

Ele opinou que o cidadão tem de levar em consideração que todo o custeio com a inflação do período recaiu na administração municipal.

"Os contratos são ajustados com base na inflação. Todos os insumos que a prefeitura adquiriu foram reajustados com base na inflação. Na prática, isso vai representar a sobra de um real a mais para a prefeitura, para que ela possa honrar com seu compromisso", acrescentou. 

O prefeito também citou a situação econômica atual do País, e avaliou que a sociedade brasileira estava acostumada com a inflação sempre abaixo de 5% - diferente do atual índice, que está alcançando a marca de 11%.

Ao apresentar o balanço das ações realizadas por sua gestão em 2021, Reis reforçou que o transporte público será o maior desafio do município neste ano. Nesta manhã, Reis estimou, que, sem apoio federal, o reajuste da passagem de ônibus da Capital Baiana não ficaria em menos de 10%. 

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