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Adversários, João Roma comenta elogio de Rui Costa a ele; saiba o que disse o ex-ministro

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Ex-ministro já soltou o verbo contra Rui Costa em aparições públicas e nas redes sociais  |   Bnews - Divulgação Paulo M. Azevedo/BNews

Publicado em 29/04/2022, às 16h11   Victor Pinto e Eduardo Dias



Elogiado pelo governador Rui Costa (PT) sobre ter coragem de assumir que sempre teve aliança com o presidente Jair Bolsonaro, diferente de ACM Neto, que rechaça apoio de presidenciáveis, o pré-candidato ao Governo do Estado, João Roma (PL), comentou nesta sexta-feira (29) sobre o que disse o adversário petista no estado. 

"João Roma, justiça seja feita, esse pelo menos tem coragem de assumir que sempre teve aliança. Os outros vestem pele de cordeiro, ocupam cargos, se reuniam, combinava as coisas inclusive perseguição com a Bahia e se esconde", disse Rui na última terça-feira (26).

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"Eu não interpreto exatamente como um elogio, mas sim como uma constatação. Está muito claro...que bom que ele falou isso, de fato, a coragem é a virtude humana de superar seus medos. Coragem não é destemor, não é valentia. É uma virtude que está muito mais atrelada ao amor pelo próximo e que está muito mais ligado às nossas virturdes humanas. Fico muito feliz e que esse sentimento possa sempre estar aflorando na minha trajetória", disse Roma.

Apesar dos afagos aos elogios de Rui, Roma já soltou o verbo contra o governador em aparições públicas e nas redes sociais. O ex-ministrou é crítico da gestão de saúde no governo, apontando "falta vergonha na cara" do governador sobre o tema. Em outro momento, o aliado do presidente Bolsonaro disse que o governador "fez propaganda de vacina que até hoje não veio", se referindo à compra das vacina russa Sputnik V.

Roma também já criticou a atuação do governo baiano na Educação, afirmando que seria "o pior ensino do Brasil" e o troféu do atraso conquistado seria do ex-secretário da pasta, Jerônimo Rodrigues, pré-candidato ao governo.

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Também nesta sexta, Roma cutucou outro adversário, o seu ex-aliado ACM Neto, pelo fato do pré-candidato ao governo pelo União Brasil não ter uma posição em relação aos pré-candidatos ao governo feedral, o que segundo o ex-ministro, será crucial para a definição das eleições de outubro na Bahia.

"O importante é que as coisas fiquem claras para a população. De fato, eu tenho tomado a minha posição, tenho demonstrado com clareza qual o sentido da minha caminhada e o que nós queremos para a Bahia e o Brasil, me colocar ao lado do presidete Jair Bolsonaro. Eu acho que isso é tratar o eleitor com respeito. Diferente de outros, que de forma dissumulada, tentam se usar de ações do governo federal, atacam que não estão ao lado do presidente, que ficam tentando colar imagem como queridinho do ex-presidente Lula, dizendo que os seus projetos não são antagônicos. Então, tem que realmente definir aquilo que se representa", pontuou.

Roma também negou que tenha selado um pacto velado com o senador Jaques Wagner (PT) para tentar polarizar a eleição na Bahia entre Lula e Bolsonaro e isolar Neto, como apontou o site Política Livre.

"Acho ridicula a tentativa de querer me aproximar do PT. Todos sabem que eu sou oposição verdadeira ao PT na Bahia e no Brasil. E que eu sou contrário ao retorno do ex-presidente Lula porque isso representa a decepção, o atraso e a vergonha de milhões de brasileiros. E queremos um Brasil que ande para frente", disse.

"Por outro lado, é óbvio que as eleições desse ano serão as mais acirradas da história do Brasil. E não é por vontade ou capricho de quem quer que seja que as eleições não terão conotação nacional. Aqui também teremos um alto grau de verticalização no estado", finalizou o ex-ministro.

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