Política

Sesab segue sem perspectiva de novo secretário quatro semanas após saída de Fábio Vilas-Boas

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Secretário deixou o governo após o episódio de agressão contra a chef de cozinha Angeluci Figueiredo  |   Bnews - Divulgação BNews

Publicado em 31/08/2021, às 05h45   Eliezer Santos e Henrique Brinco


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A exoneração de Fábio Vilas-Boas na Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) está prestes a completar um mês e a pasta segue sem perspectiva de ter um substituto. Como Fábio era da cota pessoal do governador, até agora nenhum partido avançou nas tratativas para emplacar uma indicação. O BNews já havia adiantado que um nome técnico tem preferência na disputa.

Um dos principais nomes cotados era o de Arthur Chioro, ex-ministro da Saúde de Dilma, foi colocado no radar. O gestor, contudo, declinou. As razões para a recusa dele seriam por causa do curto tempo à frente da pasta, seria um ano e meio para o fim do mandato de Rui - com o risco de o governador renunciar para mandato eletivo e o vice, João Leão, assumir a reta final. Chioro também estaria empenhado com atividades acadêmicas.

Técnicos da pasta confidenciaram a interlocutores que, apesar da boa avaliação externa da gestão de Vilas-Boas, alguns gargalos administrativos em contratos preocupam. E que o "novo" titular precisará de habilidade para fechar as contas.

Não está descartada, contudo, uma permanência de Tereza. Conforme adiantado também pelo BNews, os prefeitos presidentes dos Consórcios de Municípios de quatro regiões baianas aproveitaram a concentração de autoridades durante a visita do ex-presidente Lula (PT) na Policlínica de Narandiba, no Doron, em Salvador, para articular uma possível permanência de Tereza Paim a frente da secretaria da Saúde do Estado. 

Os principais entusiastas são os prefeitos Cassinho (Nova Soure) - presidente do consórcio Nordeste II (Pombal); Dr Luciano (Euclides da Cunha) - Consórcio do Sisal (Serrinha); Humberto Gomes (Chorrochó) - Consórcio Regional de Paulo Afonso e Fidel Dantas (Aramari) - Consórcio Litoral Norte e Agreste Baiano (Alagoinhas).

Fábio deixou o governo após o episódio de agressão contra a chef de cozinha Angeluci Figueiredo, quando a chamou de "vagabunda". Nos bastidores, o ex-secretário tem dito que "desapegou" do cargo. Contudo, a carreira política dele ainda pode ter continuidade: corre a informação de que ele ainda poderá sair candidato a deputado federal em 2022 com as bênçãos de Wagner e do vice-governador João Leão (PP).

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