Política
Publicado em 19/05/2022, às 06h44 Vinícius Dias
A Assembleia Legislativa aprovou, na sessão de ontem, dois projetos de decreto legislativo que garantem a renovação do reconhecimento do estado calamidade pública de 33 municípios baianos.
A votação só foi possível porque os líderes do governo, deputado Rosemberg Pinto (PT), e da oposição, Sandro Régis (União Brasil), chegaram a um entendimento para fazer a dispensa de formalidades regimentais.
O estado de Calamidade Pública costuma ser associado também ao estado de Emergência. Os dois estão relacionados, mas não significam exatamente a mesma coisa em termos legais.
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O Estado de Emergência é decretado quando há entendimento de que danos à saúde e aos serviços públicos são iminentes, ou seja, quando tais danos estão próximos de acontecer ou se concretizar. Este período é antes da calamidade pública.
A partir do momento em que os danos ao interesse público se concretizam é quando entra em vigor o Estado de Calamidade Pública. Isso nada mais é do que uma medida administrativa para que o município ou estado possa destinar mais recursos para o setor.
Portanto, esse decreto visa facilitar ações administrativas ligadas, por exemplo, ao combate de uma doença como o coronavírus.
Dessa maneira, é agilizada a contratação temporária de funcionários e a compra de produtos (álcool gel, EPI, máscaras ou até equipamentos para a saúde), atendendo a todos os requisitos da Lei de Licitação e com imediata comunicação ao Tribunal de Contas e Ministério Público.
Os municípios que tiveram renovado o reconhecimento de calamidade pública são os seguintes: Antônio Cardoso, proposto pelo deputado Eduardo Alencar, Brejões e Biritinga (Angelo Almeida).
Itororó foi proposto pelo deputado Rosemberg, que também apontou Itacaré e Iguaí. Ivana Bastos (PSD) apresentou as cidades de Feira da Mata, Contendas do Sincorá, Palmas de Monte Alto, Novo Horizonte, Iuiú e Ibitiara.
Eduardo Salles (PP) apresentou Barro Preto, Bonito, Ituberá, Jussari, Piritiba, Terra Nova, Una, Maragogipe e Barra do Choça. Alex da Piatã (PSD) apresentou Crisópolis, enquanto Adolfo Menezes apresentou Apuarema.
Marquinho Viana (PV), propôs Caraíbas; Luciano Simões Filho (UB), Entre Rios; e Diego Coronel (PSD), Cipó. A Mesa Diretora foi autora dos ofícios que indicaram Ibirataia, Ubaitaba, Firmino Alves, Piraí do Norte, Tanhaçu e Rio do Pires.
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