Política

Líder do governo reage à CEI do IPTU: “Oposição quer travar a prefeitura em plena pandemia de olho nas eleições"

Vereador na sessão - Adam Vidal
Vereador Paulo Magalhães Jr (DEM) se pronunciou sobre a possível instalação da CPI do IPTU  |   Bnews - Divulgação Vereador na sessão - Adam Vidal

Publicado em 03/02/2022, às 15h44   Redação


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O líder do governo na Câmara Municipal de Salvador, vereador Paulo Magalhães Júnior (DEM), afirmou nesta quinta (3) que a Comissão Especial de Inquérito (CEI) defendida pela oposição para investigar supostas irregularidades no IPTU da cidade tem objetivos eleitorais. "A oposição quer travar os cofres da prefeitura em plena pandemia de olho nas eleições, para gerar desgaste ao governo Bruno Reis (DEM) e atingir a candidatura do ex-prefeito ACM Neto (DEM) ao governo da Bahia. A preocupação com o soteropolitano é zero", disse o democrata. 
Paulo Magalhães afirmou que, graças à arrecadação própria e a gestão de Bruno Reis, “que manteve o equilíbrio das contas públicas em 2021, Salvador está conseguindo superar a Covid-19”. Ainda conforme o edil, "somente ano passado, a prefeitura gastou R$581 milhões apenas na luta contra a pandemia. Isso sem falar nos demais gastos com a saúde. A prefeitura assumiu responsabilidades que, em muitos casos, eram dos governos estadual e federal. A oposição não pode querer se associar ao vírus", pontuou. 
A Secretária da Fazenda de Salvador, Giovana Victer, anunciou em janeiro que o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) da capital baiana será reajustado pela inflação dos últimos 12 meses. Segundo ela, esse é o mesmo critério adotado nos últimos sete anos. Desde então, o aumento tem sido alvo de manifesto da oposição e de grupos representando condomínios da capital baiana. 
Giovana Victer utilizou a alta da inflação para justificar o aumento e afirmou os custos dos serviços e insumos também estão seguindo esse aumento e que a prefeitura não pode comprometer a qualidade das políticas públicas.
O Ministério Público da Bahia (MP-BA) vai apurar o aumento do IPTU e da taxa de lixo de Salvador, após a polêmica gerada. O IPTU 2022 da capital sofreu um reajuste de 10,74%, além de uma elevação de 50% na taxa de lixo (TRSD), após a Câmara aprovar um projeto enviado pelo prefeito Bruno Reis (DEM/UB). 
Na quarta-feira (2), dia de reabertura dos trabalhos na Câmara Municipal, um grupo se reuniu em manifestação contra o reajuste. Uma das organizadoras do movimento, Linéia Costa, disse que objetivo do ato é chamar a atenção dos vereadores para a desigualdade na cobrança do imposto de imóveis na capital baiana. Ela explica que a lei promulgada pela Prefeitura criou um "sistema de travas" que provoca uma diferença de valores da taxa em imóveis erguidos antes e depois de 2013.
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