‘Ou não explicaram o cálculo ao Governador ou alguém está o assessorando mal’, rebate deputado sobre ICMS da gasolina

O deputado estadual Tiago Correia (PSDB) rebateu a declaração do governador da Bahia, Rui Costa, que disse que reduzir o ICMS não dará impacto real no preço do combustível. A declaração de Rui foi dada na manhã desta terça-feira (12).

“Ou não explicaram o cálculo direito ao governador ou alguém está o boicotando. Até o seu ex-secretário de Planejamento e vice-governador João Leão falou que tem impacto e que é viável a redução", iniciou o deputado.

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Tiago Correia afirmou que vem mostrando o impacto do ICMS no preço final do combustível desde que o preço da gasolina começou a subir. "O ICMS representa 1/3 do valor da gasolina, o Estado fica com 28%, é o maior sócio da Petrobras”, afirmou.

Para Correia, o ideal seria reduzir o ICMS a um valor fixo, próximo a R$ 1,10, como estava há pouco mais de um ano. O valor da arrecadação hoje é cerca de R$ 2,20.

“Hoje está o dobro da arrecadação. Se o governo voltasse a arrecadar o valor de há um ano, sem ter nenhum tipo de perda, o consumidor iria agradecer ao governador. Um real faz muita diferença para a população”, finalizou o parlamentar.

Governador da Bahia, Rui Costa (PT) se recusou a dar isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para reduzir o preço dos combustíveis no Estado, como sugeriram adversários políticos como o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil).

O motivo da recusa, segundo Rui, é acreditar que o valor de ICMS não gera um impacto real para reduzir o valor do combustível. Na Bahia, é cobrado 12% de ICMS sobre a comercialização de produtos.