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Operadoras de Turismo têm baixa no primeiro trimestre de 2022

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No segundo trimestre do ano perspectiva é de melhora  |   Bnews - Divulgação Divulgação / gustavoboulhosa - Pixabay

Publicado em 25/05/2022, às 14h02 - Atualizado às 18h00   Redação BNews


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No primeiro trimestre de 2022 as operadoras de turismo brasileiras foram afetadas pela variante ômicron e, também, pelo aumento das passagens aéreas em decorrência do aumento do querosene de aviação. No entanto, a perspectiva é de melhora no segundo trimestre do ano. 

A liberação do uso de máscaras, flexibilização de medidas restritivas e câmbio mais favorável aos turistas brasileiros são fatores cruciais para a melhora do setor no segundo trimestre. Porém, a preocupação com os custos segue sendo um desafio, já que as passagens aéreas têm sido sustentadas pela disparada do petróleo ante a guerra da Ucrânia.

No primeiro trimestre, 25,91% das operadoras tiveram um faturamento acima de 76% do registrado em igual período de 2019 - ou seja, contra o pré-pandemia. O número mostra uma queda ante o percentual de operadoras que atingiram este patamar no quarto trimestre do ano passado, de 30,33%. Os dados foram divulgados pela Braztoa (Associação Brasileira da

No primeiro trimestre, 25,91% das operadoras tiveram um faturamento acima de 76% do registrado em igual período de 2019 - ou seja, contra o pré-pandemia. O número mostra uma queda ante o percentual de operadoras que atingiram este patamar no quarto trimestre do ano passado, de 30,33%. Os dados foram divulgados pela Braztoa (Associação Brasileira das Operadoras de Turismo) nesta terça-feira. No total, 48,1% das operadoras venderam até 50% do que costumavam vender no período pré-pandêmico entre janeiro e março.

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As novas vendas como porcentagem das remessas de transportadoras também mostraram enfraquecimento. No primeiro trimestre, 67,5% de todos os embarques internacionais foram provenientes de novas vendas (o restante sendo remarcações). No quarto trimestre, o percentual foi superior a 70,1%.

Das vendas entre janeiro e março de 2022, 86% foram para viagens domésticas e 14% para viagens internacionais. O Nordeste continua sendo a região mais vendida. Salvador (BA) liderou a lista de destinos, seguido por Fortaleza (CE), Maceió (AL) e Natal (RN) em segundo lugar, e Porto Galinhas (PE) e Porto Seguro (BA) empatados em terceiro.

Sobre a data de realização das viagens nacionais comercializadas nos três primeiros meses de 2022, 46,2% foram para embarque já no primeiro trimestre do ano, 24,9% para o segundo trimestre, 23,1% para o segundo semestre do ano, e 5,9% acontecerão em 2023 ou depois.

A nível internacional, Cancun (MEX), Lisboa (POR) e Orlando (EUA) estão empatados em primeiro lugar, Paris (FRA) ficou em segundo e Dubai (AE) e Egito em terceiro.

Entre janeiro e março deste ano, 62% das operadoras indicaram uma alta nos preços das viagens internacionais. Mesmo assim, defenderam a demanda: para 85,2% dessas empresas, a demanda por viagens internacionais cresceu muito. Enquanto 14,8% permaneceu a mesma ou aumentou ligeiramente.

Braztoa destacou que a abertura das fronteiras e a desvalorização do dólar foram os principais fatores para a recuperação do turismo internacional. Aliás, o dólar está mais favorável para o Brasil, o que deve ajudar os dados do setor no segundo trimestre.

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