Estudo aponta que perder um pet pode ser tão difícil quanto perder um parente próximo

Uma pesquisa feita pela psicóloga norte-americana, Susie Axelrod, apontou que o luto por animais de estimação pode ser tão difícil quanto, ou até mesmo mais intenso, do que o experimentado com a perda de parentes e amigos próximos. Apesar de algumas pessoas taxarem como exagero, o sofrimento dos tutores é verdadeiro, por mais que pareça inusitado para quem não o sente.

Axelrod explicou que as razões específicas do sofrimento com a perda dos pets são pessoais e únicas do tutor e podem variar em relação a outros animais de estimação do mesmo dono. Para a especialista, existem sentimentos que o tutor pode ter pelo animal que ninguém mais tem e também existem coisas que o tutor pode sentir por determinado pet diferente do que ele sente por outro animal de estimação que ele também cria.

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A psicóloga ainda tomou como pase para sua pesquisa os estudos da terapeuta de família da LA Family Therapy, Nadia Gelpert, que pontua que cada ser humano desenvolve um estilo de apego, através das interações com os cuidadores primários, como as mães e os pais.

Segundo ela, o luto então acontece quando se passa tempo suficiente com alguém, cria-se um vínculo e depois esse alguém desaparece. "Em algum momento do relacionamento, o nosso sistema nervoso processa os seres próximos como se eles fossem parte de nós. É como um tenista que, depois de anos de treinos, não diferencia o braço e a raquete", disse a psicóloga. 

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