Educação

Escola para autistas no Curralinho tem potencial para se tornar modelo, avalia ministro

Vagner Souza/BNews
Milton Ribeiro, titular do MEC, está em Salvador nesta quinta (6) para assinatura de ordem de serviço  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/BNews

Publicado em 06/01/2022, às 12h44   João Brandão e Marcos Maia


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O ministro da Educação Milton Ribeiro avaliou nesta quinta-feira (6) que a Escola Municipal do Curralinho, que será voltada para alunos com espectro autista, tem potencial para se tornar uma unidade modelo. A instituição será administrada pela Associação Amigos dos Autistas (AMA).

"Essa visão que o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) tem, capitaneado pela primeira-dama [Michelle Bolsonaro] - que tem essa sensibilidade - nos impulsiona. Através aqui do nosso amigo Roma [ministro João Roma, da pasta da Cidadania], estamos viabilizando o projeto", disse à imprensa.

O ministro participa nesta quinta de cerimônia que marca o início da construção da Escola Municipal do Curralinho  e a assinatura da ordem de serviço para a construção da sede da AMA na capital baiana. Os equipamentos ficarão na mesma região - o bairro do Stiep.

Além de Ribeiro, o prefeito de Salvador Bruno Reis (DEM) e o ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos), participam do evento.

O local, destacou Ribeiro, terá rampas de acesso adequadas para pessoas com deficiência, entre outros detalhes estruturais importantes para crianças com necessidades especiais. "Acho que vai ser um grande sucesso. Quem sabe, até uma escola modelo", avaliou.

"A prioridade do nosso governo é o Brasil", concluiu.

Passaporte Vacinal 

Em despacho publicado no Diário Oficial da União na última quinta-feira (30), Ribeiro, afirmou que instituições federais de ensino não podiam cobrar vacinação contra o novo coronavírus para restabelecer a volta das aulas presenciais.

No dia seguinte, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski suspendeu a medida, argumentando que cada uma das instituições tinha autonomia para exigir a comprovação de imunização, e que o despacho contrariava  evidências científicas.

Milton Ribeiro argumentava que cobrar a vacina seria uma forma indireta de torná-la compulsória.

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