Entretenimento
O ano de 2022 foi um pouco mais triste para os baianos. Isso porque, pelo segundo ano consecutivo, o Carnaval não aconteceu por causa da pandemia de covid-19. As medidas de restrição, adotadas pelo Governo do Estado, impossibilitou a realização da maior festa de rua do mundo.
Alguns eventos, que tiveram limitação de público, até deram o gostinho da folia momesca aos sotropolitanos. Mas, a ausência dos trios elétricos, camarotes, bloquinhos e milões de pessoas nas ruas, ao longo da mais de uma semana de festa, como geralmente é realizado, frustrou quem ainda tinha esperança de pular atrás do trio.
Teve até quem tentou fazer seu Carnaval por contra própria, mas a fiscalização da prefeitura acabou com a festa em diversos bairros da capital baiana. Sem aceitar, um fã do bloco 'As Muquiranas' divertiu as redes sociais ao cumprir o circuito fantasiado e com sua própria caixa de som.
Fã das 'Muquiranas' faz seu próprio Carnaval em Salvador; assista pic.twitter.com/JXgFy1fPhu
— bnewsvideos (@bnewsvideos) February 28, 2022
Com isso, restou aumentar ainda mais a saudade para curtir a folia em 2023. Com a realização do Festival Virada Salvador, festa de réveillon da capital baiana, os soteropolitanos estão ainda mais esperançosos para que os trios elétricos invadam as ruas da cidade, tendo a Barra ainda como um dos circuitos, após a polêmica de mudança para Boca do Rio.
A sanfona chorou e o São João aconteceu
Sem Carnaval, a expectativa das festas populares se voltou completamente para o São João na Bahia, um dos mais tradicionais do país. Isso porque os festejos juninos já não eram realizados há dois anos, em 2020 e 2021, também por causa da pandemia.
Mas, o sofrimento para quem gostar de dançar um bom forró e beber aquele velho licor acabou. A sanfona chorou bonito e o 'arrastapé' foi garantido em diversas cidades do interior da Bahia. Eventos privados e públicos reuniram grandes atrações da música brasileira em mais de dez dias de festa para matar a saudade de quem aguardava ansioso os festejos.
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Em Salvador, o Parque de Exposições recebeu uma das maiores programações da época. Foi tanta gente querendo curtir, que teve dia sendo necessário fechar o portão para ninguém mais entrar. Tudo isso contou com cobertura especial do BNews.
Mas, o Pelourinho, local tradicional dos festesjos, também contou com sua programação, assim como diversas cidades baianas, a exemplo de Santo Antônio de Jesus, Lençois, Amargosa, Ipirá, Cruz das Almas, Eunápolis, Senhor do Bonfim, Vitória da Conquista e outras.
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A polêmica ficou por conta dos cachês de artistas em alguns municípios do Estado. Os Tribunais de Contas do Estado da Bahia (TCE/BA) e dos Municípios do Estado da Bahia (TCM/BA) fizeram alerta para os gestores públicos estaduais e municipais que, ao empregar recursos públicos para a contratação de festividade.
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