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BNews 10 anos: Confira os fatos que marcaram o esporte ao longo de uma década

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Do retrospecto da dupla Ba-Vi, passando pelo 7 a 1 e a tragédia com a Chapecoense, relembre os acontecimentos que entraram para a história do esporte desde a fundação do BNews  |   Bnews - Divulgação Montagem/BNews

Publicado em 24/09/2020, às 07h00   Léo Sousa


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Ao longo de dez anos de história, completados neste mês de setembro, o jornalismo do BNews pôde acompanhar fatos marcantes da história do esporte.

Desde o retrospecto da dupla Ba-Vi no período, passando pelo 7 a 1 na Copa do Mundo e a tragédia com a Chapecoense, relembre os principais fatos que marcaram o esporte baiano, nacional e mundial nesta década.

Vitória: vice da Copa do Brasil, campanha recorde, goleadas históricas, rebaixamentos e a volta de PC

Para os torcedores do Rubro-Negro baiano, os últimos dez anos foram de altos e baixos. Literalmente: o Leão da Barra amargou três rebaixamentos no período - voltou para a Série A duas vezes e, atualmente, luta para conquistar um novo acesso à elite do Campeonato Brasileiro.

Os pontos altos ocorreram com campanhas marcantes, na Copa do Brasil e na Série A do Brasileirão, além de goleadas históricas sobre o arquirrival. No principal torneio mata-mata do país, em 2010, ano de fundação do BNews, o Vitória chegou à final e caiu de pé contra o poderoso Santos de Ganso e Neymar. Na mesma temporada, porém, o clube acabou caindo para a Série B.

De volta à primeira divisão, em 2013, o Rubro-Negro voltou a fazer uma campanha de destaque nacional, conquistando o quinto lugar no Campeonato Brasileiro daquele ano. A posição, que hoje garantiria uma vaga na Pré-Libertadores, foi a melhor já alcançada por um clube nordestino desde que o Brasileirão adotou o formato de pontos corridos, em 2003.

Também em 2013, o Leão da Barra fez a alegria da torcida com goleadas sobre o Bahia que entraram para a história do Ba-Vi. Primeiro, um 5x1 em plena inauguração da nova Fonte Nova. Depois, 7x3 pela final do Baianão daquele ano.

Acostumado no início dos anos 2000 com um Vitória cuja organização era motivo de elogios, no entanto, o torcedor rubro-negro viu uma crise grave se instalar no clube na segunda metade da última década.

Situação que é ilustrada pela alta troca no comando da instituição. De 2013 pra cá, período de sete anos, o Vitória teve seis presidentes. A crise abriu caminho para um velho conhecido da torcida, Paulo Carneiro, retornar à presidência. O cartola assumiu em 2019, e tem mandato até o final de 2022.


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Bahia: intervenção, novo CT, título da Copa do Nordeste após 15 anos e a retomada da hegemonia no campeonato estadual

Na contramão do arquirrival, o Bahia iniciou os últimos dez anos voltando à Série A do Campeonato Brasileiro após sete temporadas amargando nas divisões de baixo do futebol nacional. 

Foi em 2013, no entanto, o momento mais importante da história recente do Tricolor. Naquele ano, uma intervenção judicial culminou na saída de Marcelo Guimarães Filho da presidência do clube e abriu caminho para a democratização do Bahia.

Após a gestão tampão de Fernando Schmidt (falecido em 2020), por um ano, em 2014, Marcelo Sant’Ana assumiu o Esquadrão como o primeiro presidente eleito diretamente pelos sócios para um mandato regular de três anos.

Em 2017, de volta à primeira divisão do Brasileirão após dois anos na Série B, o Bahia encerrou o jejum de 15 anos sem um título da Copa do Nordeste. A década também marcou, para os tricolores, a retomada da hegemonia no campeonato estadual.

De 2010 a 2020, por seis vezes, o título do Baianão foi para as mãos do Esquadrão, contra quatro do Vitória, além da edição de 2011, conquistada pelo Bahia de Feira. O domínio tricolor não acontecia desde os anos 80, já que nas décadas de 90 e 2000 o rival se sobressaiu no estadual.

No início de 2020, após anos de construção, o Bahia inaugurou o seu novo centro de treinamento, o CT Evaristo de Macedo, também chamado de Cidade Tricolor. A inauguração do espaço, que tem o dobro de tamanho da antiga casa do Esquadrão, o Fazendão, teve ampla cobertura do BNews.


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Inauguração da nova Fonte Nova

Seis anos depois da tragédia que deixou sete torcedores mortos, a Fonte Nova foi reinaugurada, agora como arena, em 2013. A inauguração do estádio, palco da Copa das Confederações e, um ano depois, da Copa do Mundo, foi marcada pela humilhação que o Vitória impôs aos tricolores, com a goleada de 5x1.


Felipe Oliveira/EC Bahia

Copa do Mundo do Brasil e o 7x1

A última década reservou um dos capítulos mais trágicos da história da seleção brasileira. Disputando a Copa do Mundo em casa pela segunda vez, após 64 anos, o time canarinho, comandado pelo técnico do penta, Felipão, deu vexame ao ser goleado por 7x1 pela Alemanha na fase semifinal do torneio.

Na final, a seleção alemã despachou a Argentina, com gol na prorrogação, e conquistou o tetracampeonato mundial em solo brasileiro. Nas outras edições de Copa do Mundo da última década, a Espanha, em 2010, e a França, em 2018, levaram a taça.


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Baianos medalhistas

Após a Copa do Mundo de 2014, o Brasil voltou a receber um grande evento esportivo internacional em 2016, com as Olimpíadas do Rio de Janeiro. E dois baianos fizeram história contribuindo para o quadro de medalhas brasileiro em esportes individuais. Robson Conceição conquistou o ouro no boxe, e Isaquias Queiroz, na canoagem, faturou duas medalhas de prata e uma de bronze.

Na edição, o Brasil teve a melhor participação em Jogos Olímpicos da sua história, ficando na 13ª colocação, com 19 medalhas - 7 de ouro. Destaque para o futebol masculino, que conquistou o primeiro lugar pela primeira vez na história da seleção, reencontrando e superando a Alemanha na final.


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Olimpíadas de Tóquio 2020 adiadas

Em função da pandemia do novo coronavírus, os Jogos Olímpicos de Tóquio, previstos para este ano, foram adiados. No início deste mês, a ministra japonesa Seiko Hashimoto, responsável pelo evento, afirmou que as Olimpíadas no país acontecerão em 2021 “custe o que custar”.


Divulgação

Doping russo

Sede da Copa do Mundo de 2018 e dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2014, a Rússia foi banida do próximo mundial de futebol masculino, no Catar, em 2022, e das Olimpíadas de Tóquio, além de outros eventos esportivos nos próximos quatro anos.

A punição ocorreu após a Agência Mundial Antidoping (Wada) identificar, em 2015, um sistema de dopagem envolvendo atletas, técnicos, dirigentes da federação russa, oficiais de controle antidoping, integrantes do governo russo e membros da Federação Internacional de Atletismo (IAFF).


Reprodução/impulsiona.org.br

‘Fifagate’

Em 2015, investigações das polícias suíça e americana culminaram na revelação do maior escândalo de corrupção da história do futebol mundial. 

O caso, que ficou conhecido como “Fifagate”, resultou no indiciamento de 34 réus, entre empresas e pessoas, dentre eles o ex-presidente da CBF José Maria Marin, condenado a quatro anos de prisão pela Justiça dos Estados Unidos.


Divulgação/Fifa

Era Messi x Cristiano Ronaldo

Nos últimos dez anos, o futebol mundial viu se consolidar um dos maiores domínios individuais da história do esporte. Na última década, apenas uma vez o prêmio de melhor jogador do mundo não foi para as mãos de Lionel Messi ou Cristiano Ronaldo. 

Recordistas, o craque argentino e o de Portugal conquistaram seis e cinco vezes, respectivamente, a Bola de Ouro. De 2010 pra cá, somente Luka Modric, em 2018, após ser vice-campeão mundial com a Croácia e eleito o melhor jogador da Copa, conseguiu “furar” a supremacia da dupla.

Em 2020, no entanto, após Messi e CR7 não conseguirem chegar às semifinais da Liga dos Campeões, a tendência é que o prêmio vá para outras mãos. O brasileiro Neymar, vice-campeão da competição europeia pelo PSG, é um dos candidatos.


Reprodução

Tragédia da Chape

Em 2016, a queda de um avião que levava a delegação da Chapecoense para Medellín, na Colômbia, onde o clube catarinense disputaria a final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional, comoveu o Brasil e o mundo. 

A tragédia deixou 71 mortos, entre jogadores, membros da comissão técnica e outros integrantes da delegação da Chape, além de profissionais de imprensa. Três atletas conseguiram sobreviver: o zagueiro Neto, o lateral Alan Ruschel e o goleiro Jakson Follmann, assim como o jornalista Rafael Henzel (morto três anos depois após sofrer um infarto) e dois profissionais da tripulação.

Entre as vítimas, conhecidos do torcedor baiano, como o meia-atacante Ananias, formado pelo Bahia, os meias Arthur Maia, revelado pelo Vitória, e Cléber Santana, com passagem pelo Rubro-Negro, além do técnico Caio Júnior, que treinou os dois clubes, e Mário Sérgio, um dos maiores ídolos da história do Leão da Barra como jogador. Então comentarista da FoxSports, ele participaria da transmissão da final.


Reprodução/Twitter/Polícia da Colômbia

Ninho do Urubu

Em 2019, uma nova tragédia ocupou o noticiário esportivo. Desta vez, um incêndio no Ninho do Urubu, centro de treinamento do Flamengo, deixou dez jovens da base rubro-negra mortos.

O caso ainda é investigado. Uma reportagem do G1, neste mês, revelou que a direção do clube carioca tinha conhecimento da situação de “grande risco” no local nove meses antes do fato.


Divulgação

Kobe Bryant

Em janeiro deste ano, o astro americano do basquete Kobe Bryant morreu em um acidente aéreo. O helicóptero onde o jogador e outras oitos pessoas faziam um deslocamento caiu na cidade de Calabasas, nos Estados Unidos. Além de Kobe, a filha do atleta, de 13 anos, também faleceu no acidente.


Reprodução/Instagram/Goal Brasil

Protestos na NBA

Também neste ano, em meio à onda de protestos antirracistas que tomou os Estados Unidos após o assassinato de George Floyd, os astros da NBA protagonizaram um ato histórico contra o racismo. 

Em solidariedade às lutas no país, os atletas da liga de basquete americana boicotaram a realização das partidas, se recusando a entrar em quadra, e paralisaram o campeonato para chamar atenção para a causa.


Reprodução/Twitter/Bleacher Report

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