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Vereador e assessores são desligados após envolvimentos em rachadinhas

Polícia Civil/Divulgação
Os afastamentos dos cargos envolveram um vereador e seis assessores  |   Bnews - Divulgação Polícia Civil/Divulgação

Publicado em 21/12/2022, às 08h12   Cadastrado por Pedro Moraes


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Responsável por investigar um esquema de rachadinhas na Câmara Municipal de Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife (PE), a ação policial resultou no afastamento de um vereador e de seis assessores. Além disso, bens foram sequestrados, bem como houve o bloqueio de dinheiro, avaliado em R$ 500 mil. A informação foi divulgada pela Polícia Civil, na manhã desta terça-feira (20), depois da conclusão da Operação Diké. 

Por outro lado, os nomes dos envolvidos não foram publicados pela corporação devido a lei de abuso de autoridade. A rachadinha se caracteriza pela execução de corrupção com o envolvimento do repasse de parte dos salários de assessores com destino ao parlamentar ou secretário mediante um acordo pré-estabelecido tal qual exigência para a função.

Um funcionário de um gabinete era componente de uma organização envolvida em peculato, que é o crime praticado por servidores públicos para gerar vantagem mediante a utilização do cargo tal qual lavagem de dinheiro, segundo informações da Polícia Civil

Dez mandados de busca e apreensão domiciliar foram executados, juntamente com afastamentos de um vereador e de seis assessores. No geral, todos eles foram cumpridos na ação, que também apreendeu documentos e computadores. 

“Todo o gabinete participava. Alguns servidores chegavam a trabalhar e passavam parte do salário ao vereador e outra parte recebia o salário da câmara e atuava em um centro de serviço social particular do vereador", detalhou a delegada Viviane Santa Cruz.

Na etapa seguinte ao cumprimento da operação, deflagrada pela Primeira Delegacia de Combate à Corrupção (1ª Deccor) por parte de 60 agentes civivis, as investigações foram instauradas após denúncias realizadas em junho.

O vereador afastado conseguiu o cargo em 2020 e adquiriu posse um ano depois. O esquema criminoso ainda envolveu seis servidores. As investigações foram assessoradas pela Diretoria de Inteligência da Polícia Civil de Pernambuco e pelo Laboratório de Lavagem de Dinheiro – LAB/PCPE.

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