Política

Após crítica de Rui sobre IPTU, Bruno Reis diz que governador vive "inferno astral" e quer "agredir a todos"

Bruno Reis - Joilson Cézar/BNews
Inferno astral mencionado pelo prefeito faz referência, principalmente, ao rompimento de Leão com Rui para se unir a Neto  |   Bnews - Divulgação Bruno Reis - Joilson Cézar/BNews

Publicado em 17/03/2022, às 16h15   João Brandão e Lara Curcino


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O prefeito de Salvador, Bruno Reis (UB), subiu o tom nesta quinta-feira (17), ao BNews, ao comentar as críticas do governador Rui Costa (PT) sobre o aumento do IPTU na capital baiana. 

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De acordo com Reis, Rui vive "inferno astral" e por isso está "agredindo a todos", em referência às reviravoltas vividas pela base petista na preparação da chapa para as eleições de 2022. A mais recente ocorreu nesta semana, quando o PP, do vice-governador João Leão, deixou o grupo governista para se aliar ao pré-candidato ao Palácio de Ondina ACM Neto (UB).

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"Eu compreendo o inferno astral que o governador está vivendo, partindo agora para agredir a todos. O que ele precisa é reduzir o ICMS do óleo diesel, do transporte público, como ocorre em todos os estados do Brasil", alfinetou ele. 

Bruno Reis ainda culpou o Executivo estadual pela suspensão da operação de ônibus da empresa BTM em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), nesta quinta. Rodoviários não deixaram as garagens por salários atrasados.

"O que aconteceu hoje em Lauro de Freitas, município gerido pelo PT [com Moema Gramacho], tem como maior responsável o Governo do Estado. Há 14 meses eu venho chamando atenção do problema de transporte público, situação que em Salvador está administrada, e em nenhum momento houve sensibilidade da equipe de Rui para contribuir. Nós estamos vendo as consequências", acusou. 

Ainda sobre o transporte público, o prefeito voltou a dizer que se compromete a não reajustar o valor das passagens de ônibus em 2022, caso seja aprovado o subsídio federal de R$ 64 milhões.

"Falei essa semana com [o presidente da Câmara dos Deputados] Arthur Lira, esperamos que o subsídio seja pautado o mais rápido possível. Se for aprovado, eu firmo o compromisso de não reajustar a passagem nesse ano", garantiu. 

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