Eleições 2022: Grupo político liderado pelo governador de Sergipe deve definir nome ainda em janeiro

O grupo político liderado pelo governador de Sergipe, Belivaldo Chagas (PSD), deve defirnir o nome que será apoiado nas Eleições de 2022 ainda este mês. A primeira reunião para tratar sobre o assunto aconteceu em dezembro do ano passado. A próxima conversa, mais concreta, está prevista para os próximos dias.

Estão postos os nomes do prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT); os deputados federais, Fábio Mitidieri (PSD) e Laércio Oliveira (PP); o presidente da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), Luciano Bispo (PSD); e o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Ulices Andrade.

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Ao BNews, Luciano afirmou que durante a primeira rodada de conversas “ficou acordado que vamos escolher o nome do candidato a governador em janeiro”. O presidente da Alese também já afirmou para a reportagem que a “grande vontade” dele é disputar a majoritária, mas, o deputado também ponderou que não pode abdicar da candidatura de deputado estadual. “Se eu abrir mão disso eu perco espaço”.

Edvaldo, que sempre desconversou sobre sua participação na corrida eleitoral publicamente, "surpreendeu" ao anunciar publicamente sua pretensão ao cargo, diferentemente dos deputados Fábio e Laércio. 

PT
Apesar de integrar a base governista, o senador Rogério Carvalho (PT) já afirmou que pretende disputar o Executivo Estadual independentemente do apoio do governador. Mas, a direção do partido chegou a ser pressionada para punir o senador e que o impedisse de paticipar da disputa após contrariar a orientação da sigla e o posicionamento dos colegas de bancada, votando a favor das emendas de relator, verbas que se tornaram moeda de negociação política do governo Jair Bolsonaro com parlamentares.

A vice-governadora Eliane Aquino anunciou que, possivelmente, disputará uma cadeira na Câmara Federal nas próximas eleições.

Em um cenário de possível desistência de Rogério, é avaliado nos bastidores que Eliane seja candidata ao Senado. Assim, o partido de Lula poderia ter dois nomes de Sergipe na Casa.

A suposta desistência de Rogério, não confirmada pelo partido, nem pelo senador, poderia fortalecer o palanque do ex-presidente Lula em Sergipe, evitando rompimento da sigla com o grupo de Belivaldo, pois todos estariam no mesmo palanque do ex-presidente.